quinta-feira, 27 de maio de 2010

Apresentação do produto final

E foi hoje a apresentação final do nosso projecto, depois de muito esforço e dedicação!

Foi para nós um prazer trabalhar este tema e esperamos que o nosso público-alvo tenha gostado...

Um pormenor importante que acabou por não ser referido na apresentação: arranjámos um espaço na Biblioteca José Craveirinha com filmes moçambicanos disponíveis para visualização. A principal maneira de promover o cinema moçambicano é por mostrá-lo, e colocar filmes na nossa escola constitui uma parte muito importante do projecto. Acaba por ser uma “marca” deixada por nós na EPM-CELP, uma maneira eficaz de divulgar o cinema feito em Moçambique dentro da comunidade escolar.


Por agora, pelo menos até ao fim do ano lectivo, faremos o poss ivel para colocar mais informações no nosso blog.

Aqui fica o nosso agradecimento ao valioso contributo de todos os que nos apoiaram durante o ano!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Exibição do filme "Junod"



No passado dia 05 de Maio de 2010, o nosso grupo exibiu o filme "Junod" de Camilo de Sousa, no auditório Carlos Paredes, na EPM - Escola Portuguesa de Moçambique.

Duração: 48 minutos
Director: Camilo de Sousa
Produtor: Licínio de Azevedo
Editor: Orlando Mesquita
Produtora: Ébano Multimédia
Ano: 2007

Junod é um documentário sobre a vida do missionário protestante, suíço, além de antropólogo, entomologista, etnográfo: Henri Alexander Junod.
Este, procurou no seu contacto com os povos nativos de Moçambique, uma relação distante, de pouca intervenção, de respeito aos homens locais e principalmente, as suas tradições. Viu, Estudou, conheceu, converteu e ajudou a consolidar certas tradições, mais tarde partes de uma identificação cultural única.
Junod colectava, empalhava, catalogava borboletas. Repetia esses procedimentos com os usos e constumes que aprendia no sul de África - Moçambique. Através dos seus múltiplos trabalhos, demarcou-se então neste Moçambique que hoje conhecemos.





** TEM ALGUMA OPINIÃO, CRÍTICA OU SUGESTÃO? ENTÃO ENVIE PARA cinemaemmocambique@gmail.com ESPERAMOS ANSIOSAMENTE!!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

"Margarida" - backstage






Deixamo-vos hoje algumas fotos da nossa visita ao backstage do filme "Margarida" de Licínio de Azevedo - realizador moçambicano.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Entrevista: Karl Sousa






O grupo realizou uma entrevista ao Karl Sousa, director de imagem da Ébano Multimédia, no passado dia 26 de Fevereiro de 2010. Foi-nos possível saber muito sobre a edição dos filmes, o material necessário para tal, o arquivo da Ébano, bem como os prémios atribuídos aos vários filmes moçambicanos.

terça-feira, 9 de março de 2010

Entrevista à Cineasta Isabel Noronha






No passado dia 27 de Novembro de 2009, o nosso grupo realizou uma entrevista na Escola Portuguesa de Moçambique (EPM) à cineasta Isabel Noronha, após a exibição do seu filme "Trilogia das Novas Famílias" e da conversa com os alunos do secundário - 11º e 12º anos - sobre o mesmo.
De uma forma geral, foi-nos possível obter informação diversificada respeitante à cineasta, à sua carreira, à situação do cinema em Moçambique, bem como ao filme exibido na Biblioteca José Craveirinha.
"A Trilogia das Novas Famílias" é um conjunto de três curtas metragens documentais que dão cara e voz a crianças órfãs de SIDA. Esta obra de Isabel Noronha, que ganhou o prémio FUNDAC "Kuxa Kanema" em 2008, pretende chamar a atenção sobre a problemática da desestruturação do tecido sócio-familiar em Moçambique em resultado do HIV/SIDA que, apesar de ser uma realidade cada vez mas alarmante,passa muitas vezes despercebida."

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Dockanema



O Dockanema é o festival do documentário em Moçambique, que teve início em 2006 e ocorre de ano a ano durante um período de dez dias.
Para além de ser uma oportunidade que os cineastas locais e regionais têm de expandir as suas competências a nível técnico e de adquirir novos contactos profissionais, na sua programação, o Dockanema também apresenta seminários, workshops e painéis com o objectivo de estimular o debate de assuntos relativos à produção de documentários.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

AMOCINE

A AMOCINE, com o financiamento da «Cooperação Francesa» criou um fundo de apoio para auxiliar o desenvolvimento do cinema em Moçambique. A AMOCINE conta com o apoio da experiência técnica e profissional dos seus membros e direcção para a gestão e canalização deste fundo, que será dividido em três partes:

- 70% servirá de apoio às diferentes produções a nível profissional;
- 20% estará destinado aos amadores que pretendem iniciar a sua carreira;
- 10% terá como finalidade a distribuição das produções.

Apesar dos seus esforços, continua a não haver nenhuma estrutura de distribuição de filmes e por isso os trabalhos cinematográficos estão arquivados, sendo expostos ao público através da televisão sem contrapartida financeira.

História (Parte II)


Os cineastas uniram-se e continuaram as suas produções tendo apoio financeiro somente de organizações não governamentais.
As produções adquiriram o formato de vídeo e uma forte predominância no género de documentário, sendo produzidos acima de quatrocentos títulos nesta área até à década dos anos 90. Isto fez com que o cinema Moçambicano desenvolvesse a sua própria identidade especializando-se no género docudrama, embora também fosse produzindo alguns filmes de ficção.
Em 2003 foi criada a Associação Moçambicana de Cineastas, mais conhecida como AMOCINE, cujo objectivo é dar continuação e preferencialmente desenvolver esta arte em Moçambique.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

História (Parte I)


Em 1975, após a independência de Moçambique, Samora Machel, tendo consciência do poder de auxílio do cinema na unificação e estruturação do regime socialista, teve como primeira acção a nível cultural a criação do Instituto Nacional do Cinema (INC).
O INC, tinha como objectivo "filmar a imagem do povo e devolvê-la ao povo" isto é, filmar a sua actualidade (a guerra). Assim, nasceu a sua principal produção: o Kuxa Kanema. Os documentários rodavam nas salas de cinema independentes, e nas salas de cinema móvel sendo divulgados por toda a população.
Estes filmes são insubstituíveis e mostram os primeiros onze anos desde o tempo colonial até ao pós-independência.
Em 1991, um curto-circuito provocou um incêndio no edíficio onde estava localizado o INC, destruindo todo o equipamento de produção e todos os filmes em distribuição, sobrando apenas os filmes que se encontravam arquivados. Filmes esses que acabaram por ser abandonados e entregues à degradação. O governo deixou de apoiar o cinema Moçambicano.


Nota: Foi feito um documentário acerca do Kuxa Kanema, em 2003 pela realizadora portuguesa Margarida Cardoso.